O dia estava lindo, na lateral do prédio onde ocorria o evento existe uma floresta exótica, um conjunto de vegetais adaptados em volta de uma grande árvore esse cenário sugere uma reunião num lugar especial, na sombra de uma árvore, que também oferecia canto de passaros, nela estavam muitos membros da redes mocambos, observem na fotos a disposição das cadeiras respeitando um dos príncipios civilizatório africano, da circularidade.
Pensar uma política pública de inclusão digital para comunidades tradicionais, não é muito fácil, nesse espaço foi fundamental a exposição de idéias de todos os participantes desta grande roda de conversa ,sobre a questão da inclusão digital, e os meios de oferecer mecanismos para melhor aproveitar a ferramenta que é o telecentro.
Reunir pessoas com diferenças individuais, culturais e sociais, no mesmo espaço, para uma integração, e dessa vai depender alguns encaminhamentos, é óbvio que cada seguimento irá se possicionar em conformidade com os interesses de sua categoria, a menos que exista um preparo antecipado com seus pares, para que seja tirado um posicionamente antecipado de cada categoria. São diferentes olhares, diferentes posições e principalmente outros interesses.
Esta reunião foi de improviso , a mobilização para tentar reorganizar. guiar as ações de aproximação das comunidades tradicionais, que irão ser atendidas pela a politica federal de inclusão digital, com a entidade guarda chuva que é a Redes Mocambos. Podemos levar em consideração a precipitação na forma de administrar, talves seja por desconhecer o potencial dos componentes.
O desafio está lançado esse grupo não deu conta da partilha de interesses em seu lugar ergueu- se uma quantia de outros interesses e todos com a mesma intensidade, causando um desconforto. O confronto de idéias e argumentos, são indicativos, que vai ser necessário o exercício para descentralizar os multiplos inte-resses, para que essa massa possa focalizar num objetivo em comum, assim é que ocorrem as transformações do sujeito individual, em sujeito coletivo, isso é o que podemos chamar de grupo, comunidades, ou redes.
A pauta esgotou o tempo que tinhamos, pela manhã, foi realizado uma pausa para o almoço.
OFICINA TARDE
"o poder público comprometido em levar inclusão digital aos quilombolas, indigenas, terreiros e demais comunidades , tradicionais, faz um esforço de implantação da politica expressa no decreto 6060" essas são as palavras da Consultora da Seppir Cintia Syms, no discurso de abertura da Oficina de inclusão digital. Logo após passa a palavra ao TC gestor da Casa de Cultura Tainâ.
TC- Diz " Quando nasce a casa de cultura Tainã, na cidade de Campinas já existiam 14 casas de cultura, e a nossa experiência foi a única que cresceu, as demais não existe mais nos dias de hoje. A rede mocambos é inspirado sob a cultura Quilombola Palmares é um exemplo de organização, em pequenos mucambos, que ficava nas divisas para impedir os ataques" Aida TC salienta que na construção de política, de cidadania nunca os negros tiveram oportunidade de participar, sempre foram excluídos de tudo, hoje são utilizados dois instrumentos de transformação que é a fala e tecnologia.
No final convida todos os participantes para entrar no portal.www.mocambos.net Portal da Rede Mocambos.
Ebomi Conceição , atuando na comunicação, registrando tópicos da oficina do gestor da Casa Tainã,
Komanagi da Bahia, prestando atenção, nas novas responsabilidades que estão sendo apresentadas.
Durante essa oficina ficou evidenciado que as religiões de Matriz Africanas, precisam refletir, sobre os impactos que a tecnologia, vai levar, para os terreiros, atuando na comunicação, o principio da oralidade sendo caracterizado em contato face- a-face ou até mesmo estas sempre a noção é concebida como um companheirismo profundo .
No final da Oficina Mãe Carmen e Ebomi Conceição foram convidadas pela imprensa do evento para dar uma entrevista , a pauta era a oficina de Incluão digital, de sobressalto foram questionada sobre o Estatuto da Igualdade Racial.
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