No relatório de atividades anual que Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá (ASSOBECATY), apresentou, a sociedade ela deixa bem claro, que é o retrato vivo da complexidade institucional é reflexo também das distinções entre as instituições que reafirma que não há um formato único de organização que desenvolve políticas públicas, cada uma requer incentivos seletivos diferenciados. O caso em questão Assobecaty direciona e realiza suas ações diretamente ligadas aos sistemas nacionais Assistência Social (SUAS), Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Nacional de Cultura - SNC, fazendo arquiteturas institucionais, em resposta aos desafios específicos que precisam ser enfrentados. Ainda tem desempenhado uma complexa tarefa de desenvolver projetos voltados aos interesses de comunidades urbanas em situação de vulnerabilidade social, fazendo recortes da população negra e povos e comunidades tradicionais de matriz africana, com cuidado e responsabilidade política de sempre que possível usar a orientação dos valores civilizatórios africanos, usando de coerência necessário para atender as necessidades especificas de povos e populações de costumes e necessidade diferenciados. Os desafios tem sido imensos, impõem-se fortemente quando o assunto executar políticas públicas de governo ou em parceria com o mesmo, em âmbito municipal, estadual e federal. É forte o desafio de protagonizar contínuos processos de pactuações para consolidar a descentralização das suas ações, com ampliação da capacidade de bem atender direitos cidadãos, por meio de pactos e acordos de caráter diversificado. Para finalizar, buscamos atuar de forma integrada com órgãos governamentais, sociedade civil e as comunidades que os diversos projetos são direcionados, entendemos que precisamos nos aproximar mais do SUAS e nos preparar porque não sentimos que os caminhos estão previamente definidos. A entidade, com suas iniciativas, tem feito os caminhos na própria caminhada, enfrentando dificuldades de identificar e compor a rede SUAS. Portanto, não nos sentimos integrados e precisamos encontrar espaço para compor a Rede de Garantia de Direitos no Município de Guaíba e no Estado do RS.